Era uma vez um leão. Um dia, ele dormia profunda mente na selva quando começou a sentir cosquinhas e percebeu que um grupo de ratinhos estava a correr em cima dele.
Então o leão acordou e, assustados, os ratinhos correram para o meio da mata.
Mas um deles não conseguiu escapar e acabou preso entre as patas do enorme rei da floresta.
Com medo, o ratinho implorou:
— Ó seu leão, por favor, não me coma! Eu te peço!
O leão pensou e perguntou:
— Mas porque eu não deveria comê-lo?
O rato respondeu:
— Quem sabe se um dia você precisar de mim, eu posso ajudá-lo!
Então o leão soltou o ratinho, que seguiu feliz para junto de seus amigos.
O tempo passou e um dia o leão foi capturado por um grupo de homens maus, que o prenderam em uma rede.
O mesmo ratinho, que estava por perto, ouviu os gritos de socorro do leão e foi até lá. Então, lembrando-se que leão havia poupado sua vida, o pequeno roedor mastigou e mastigou a corda, conseguindo cortá-la e libertar o leão.
Os dois ficaram amigos a partir de então.
Interpretação
Essa pequena fábula foi criada por Esopo, escritor da Grécia Antiga, no século VI a. C.
A narrativa traz como moral a ideia de que quem faz o bem recebe o bem. Trata de assuntos como a solidariedade, a confiança e a amizade.
Além disso, nos mostra que independente do tamanho, todos os serem possuem suas habilidades e a ajuda pode vir dos mais singelos amigos.
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